Devemos ter em conta que sendo o Yoga uma prática milenar, durante o passar dos séculos a forma de se praticar foi mudando.
Inicialmente ásana significava literalmente assento. Dentro da prática do yoga, ásana era o assento para praticar meditação. Com o tempo o termo ásana aparece nas escrituras como o assento da mente. Ásana da um assento para a mente.
Logo com a visão do Tantra aparece uma inclusão do corpo dentro do processo de meditação. O ásana é contrsuido com a mente e projetado no corpo.
Ásana é o espaço criado para o assento da mente, e a mente se torna o assento do Eu do coração.
Na visão indiana o Universo surge da consciencia, e é a consciencia que cria a matéria.
O corpo expresa a firmeza e estabilidade da mente (não o contrario). A natureza verdadeira do yogi se traz do coração para a mente e da mente para o corpo.
Asana abre as portas para o inconsciente, o corpo entra em armonia com o coração.
O ásana deve ser estável, firme e corfortável. Até aquirir estabilidade na posição não se esta propriamente em ásana. Para adequar a estabilidade é preciso desenvolver a permanencia com consciencia respiratoria, concentração, auto-estudo. O controle sobre a respiração permite controlar melhor todos os procesos conscientes. Para onde vai seu pensamento, vai a sua energia.
Ásana é um poderoso exercício de atenção e foco. Essas posturas fazem com que o praticante mergulhe em seu corpo e fique totalmente concentrado nele, o que é um passo para a meditação.
“Sthira sukham ásanam” Patañjali (Yoga Sutra)
‘ásana é a postura, firme e confortável’
Namaste!
Mariana Gelfman
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